BEM - VINDOS!!!

domingo, 27 de março de 2011

Beata Elena Guerra, apóstola do Espirito Santo

CONHECI HOJE NA MISSA DO PADRE MARCELO SOBRE A BEATA ELENA GUERRA,

A MISSA LINDA!!
Beata Elena Guerra, apóstola do Espirito Santo


A Beata Elena Guerra é denominada a apóstola do Espírito Santo (23/06/1835 – 11/04/1914). Perseverou para que o papa Leão XIII orientasse mais sobre a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade (leiam o livro Escritos de Fogo – Pe. Eduardo Braga – RCC Brasil). Atendendo aos seus pedidos e súplicas, o papa consagrou o século XX ao Espírito Santo. Nesse século surgiram os movimentos de reavivamento espiritual da Igreja Católica. Após o Concílio Vaticano II, nasce a Renovação Carismática Católica, cujo pilar de sua identidade é a efusão do Espírito Santo.
Elena Guerra sonhava que a oração do Espírito Santo fosse tão rezada quanto a Ave Maria. Sob a intercessão da beata, oremos juntos, clamando por um novo Pentecostes!
Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos Vossos fiéis.
E acendei neles o fogo do Vosso amor.
Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da Terra.
Oremos: Oh Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo
Fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito
E gozemos sempre de Sua consolação
Por Cristo Senhor nosso, amém

sexta-feira, 11 de março de 2011

CRISMA

A Crisma: Sacramento, Celebração e Padrinhos

A Crisma, ou Confirmação, é o Sacramento pelo qual o batizado é fortalecido com o dom do Espírito Santo, para que, por palavras e obras, seja testemunha de Cristo e propague e defenda a fé. A Crisma é para nós o que Pentecostes foi para os Apóstolos (cf. At 2,1-12).

Nós recebemos o Espírito Santo no Batismo, mas a plenitude dos seus dons recebemos na Crisma.

Aí é que estes dons se manifestam com toda a força. ..- É como a flor que desabrocha e exala seu perfume.

A matéria da confirmação é a unção do Crisma na testa, junto com a imposição das mãos.

A forma é: "recebe por este sinal o Espírito Santo, dom de Deus". O ministro da Crisma é normalmente o Bispo, mas em casos extraordinários ele pode delegar algum padre para crismar.

O sujeito é todo batizado que ainda não tenha sido crismado, pois o Sacramento da Crisma, por imprimir caráter, é irrepetível.

São três os efeitos deste Sacramento:
• o aumento da graça santificante;
• a graça sacramental específica, cujo efeito próprio são os 7 dons;
• o aprofundamento do caráter (marca) na alma, que identifica o soldado de Cristo no combate contra o mal.

Para que o Confirmando com uso da razão possa receber licitamente este sacramento, deve estar adequadamente instruído e em estado de graça e deve ser capaz de renovar as promessas do batismo.

Quanto aos padrinhos, cabe a eles procurar que seu afilhado se comporte como verdadeira testemunha de Cristo e cumpra fielmente as obrigações deste sacramento. Seria bom que os padrinhos pudessem colaborar na formação do afilhado e eles devem contribuir depois com seu testemunho e sua palavra, para a perseverança na fé e na vida cristã do afilhado. As condições para que alguém seja padrinho de Crisma são as mesmas para o padrinho de Batismo, a saber: ser batizado e maior de 16 anos, ter feito a Primeira Eucaristia, ser crismado e levar vida de acordo com a fé cristã. Seria até conveniente que o padrinho de Crisma fosse o mesmo do Batismo, embora isto não seja necessário. Também hoje em dia não é mais necessário que o padrinho/madrinha seja do mesmo sexo que o/a afilhado/a. por uma questão de prudência, não convém que seja o/a namorado/a.

Quanto à celebração, esta geralmente acontece dentro da missa (embora possa ser celebrada sem missa). Após a leitura do evangelho, o Bispo dirige a palavra aos confirmandos, explicando-lhes brevemente o que irão receber. Em seguida, os confirmandos renovam as promessas batismais que tinham feito seus padrinhos, no Batismo. Renunciam ao pecado e professam a fé em Deus. Vem, a seguir, a imposição das mãos e uma oração do Bispo. O padrinho, apresenta, em nome da Igreja, o candidato à Confirmação. O Bispo impõe a mão sobre ele, ungindo-o com óleo (o Crisma), dizendo a forma. Em seguida é saudado pelo Bispo, que lhe deseja a paz, como Jesus a desejou aos Apóstolos. E a Missa prossegue como de costume.

Os dons do Espírito Santo

O que são os dons?

São qualidades que Deus comunica a alma e que a torna sensível à graça e lhe facilita a prática da virtude. Os dons despertam-nos a atenção para ouvirmos a silenciosa voz de Deus em nosso interior, tomam-nos dóceis aos "toques" divinos.

Eis a relação dos dons: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus (cf. Is. 11,2

O primeiro dom é a Sabedoria, que nos dá o adequado sentido de proporção para sabermos apreciar as coisas de Deus; damos ao bem e à virtude o verdadeiro valor e encaramos os bens do mundo como degraus para a santidade, não como fim em si. Por exemplo, se você perde o capítulo da novela para ir à reunião na igreja, você foi conduzido pelo dom da Sabedoria, mesmo que não saiba (cf. 1Cor 2,6-10).

O segundo dom de que trataremos agora é o dom do Entendimento. É aquele que nos dá a percepção espiritual necessária para entendermos as verdades da fé ( cf 1Cor 2,14- l 6).

O terceiro dom de que tratamos é o dom da Fortaleza. Ora, uma vida cristã tem de ser, necessariamente, em algum grau, uma vida heróica. É sacrificar-se, mesmo que venha a ter perdas, por amor a Deus. Em uma palavra, é o dom que nos sustenta nos perigos, temores e tentações, a fim de superarmos as dificuldades espirituais (cf. 2Mac 7,1-42).

A Ciência: Não se confunde com a ciência humana, que é adquirida através dos estudos. Esse dom nos faz olhar o mundo com o olhar de Deus, levando-nos a descobrir nas criaturas visíveis os vestígios da Sabedoria e da perfeição do Criador. Também nos ajuda a distinguir o bem do mal.

A Piedade: Não se relaciona com "ter pena" de alguém, mas este dom nos faz conceber afeto filial para com Deus e sentimentos de fraternidade para com todos os homens, filhos do mesmo Pai. O dom da Piedade nos ajuda a ter gosto, a encontrar o sabor das coisas de Deus.

O Conselho: É aquele dom que nos faz descobrir a decisão certa a ser tomada no momento de hesitação, ajudando-nos aperceber a atitude equilibrada entre posições extremadas. Este dom também nos ajuda a orientar a ajudar a quem precisa.

O Temor de Deus: Não é o mesmo que ter medo de Deus, mas ter uma profunda revereência para com Ele, sabendo que nunca o amaremos como Ele merece. Mas por isso devemos nos esforçar ao máximo para não fazer nada que o desagrade.

Como vimos, todos os dons do Espírito Santo têm como finalidade nos ajudar a viver melhor e testemunhar nossa fé. Os sete dons querem ser um resumo de toda a atividade do Espírito em nós. Existe um grande dom que dá sentido aos demais: é o AMOR. Este é o maior presente do Espírito Santo. Sem ele nossa vida não tem sentido. O amor (ou caridade) é a primeira ação de Deus (Ele cria o mundo por amor) e também a última (em Jesus Ele salvou e continua a salvar todos os homens, até o fim dos tempos). Todos os dons que o Espírito concede só têm valor à medida em que são feitos por amor e no amor.

Para concluir, vale dizer que a palavra dom significa presente, dádiva.

Os frutos do Espírito Santo

Depois de tudo que já meditamos acerca da virtudes naturais, das sobrenaturais e dos dons do Espírito santo, é-nos necessário caminhar um pouco mais, pois, assim como não poderíamos deixar de falar de uma árvore citando sua raiz e tronco deixando de falar sobre seu fruto, da mesma forma não podemos falar das virtudes e dos dons sem chegar aos resultados causados por estes, isto é, os frutos do Espírito Santo: frutos exteriores da vida interior, produto externo da habitação do Espírito em nós.

Os doze frutos perfilam o retrato do cristão. Os frutos são: caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, longanimidade mansidão, fidelidade, modéstia, continência e castidade (cf. Gl 5,22s).

Para o homem frutificar exige-se dele duas coisas que nos são apontadas pelo próprio Cristo: a primeira condição é despojar-se de si mesmo (cf Mc 8,34; Jo 12,24). A segunda é estar em Cristo (cf. Jo 15,2.4-5). Com o Espírito Santo tudo se transforma; em nós Ele produz os frutos como resultado de nossa docilidade.

Quem vive na graça, vê Cristo no seu próximo e sempre o trata com respeito e amor e está sempre disposto a ajudá-lo, mesmo à custa de transtornos e aborrecimentos. O fruto do amor é tríplice: é um amor a Deus, a nós mesmos e aos irmãos, amando-os com o amor de Deus. É a Caridade (Mt 22,38-40; Jo 3,16).

Depois, é uma pessoa alegre e otimista. Parece irradiar um resplendor interior. É uma pessoa fala com a maior delicadeza, vive feliz. É a alegria (cf. FI 4,4.6).

Também é uma pessoa serena e tranqüila, é uma pessoa equilibrada, não se deixa abalar por aflições ou angústias, é aquela pessoa a quem se recorre em necessidades. É a paz (cf. Jo 20,19).

Depois, não se irrita facilmente; não guarda rancor pelas ofensas, não se perturba quando as coisas lhe correm mal. Poderá fracassar várias vezes e recomeçará sem ranger os dentes. É a paciência (cf. Ex 34,6).

É amável. Todos o procuram em seus problemas e encontram nele o confidente sincero, interessado. Tem uma consideração especial pelos que de alguma forma sofrem. É a benignidade.

Defende com firmeza a verdade e o direito, mesmo que esteja só. Não está orgulhosa de si nem julga os outros; é lenta em criticar e mais ainda em condenar; suporta a ignorância dos outros, mas jamais compromete as suas convicções, jamais contemporiza com o mal. Em sua vida interior é sempre generosa com Deus, sem procurar a atitude mais cômoda. É a bondade (cf. Cl 3,12-13).

Não se revolta com o infortúnio e o fracasso, com a doença e a dor. Desconhece a auto-compaixão: levantará ao céu os olhos cheios de lágrimas, mas nunca cheio de revolta. É a longanimidade.

A mansidão é a virtude dos fortes. Permite-nos aceitar os acontecimentos que magoam. Ser humilde diante de todas as contrariedades, generosos no esquecimento das mágoas, tudo isso requer heroísmo, daí dizer que é a virtude dos fortes. Ser manso é aceitar a Deus, a nós e aos irmãos.

A fidelidade, fruto do Espírito, é a que nos ajuda a cumprir toda a justiça para com Deus (na medida do que é possível ao homem dar a Deus ) e para com os homens. Tudo, todo esforço é pouco para ouvir daquele que é fiel o convite reconfortante: "servo bom e fiel... entra para o gozo do teu Senhor" (cf. Mt 25,21.23).

Seu amor a Jesus o faz recusar o pecado e de ser ocasião de pecado para alguém. Seu comportamento, modo de vestir e linguagem edifica os irmãos. É a modéstia.

É uma pessoa moderada, que tem as paixões controladas pela razão e pela Graça. Tem verdadeiramente domínio de si. É a continência (cf. 1Pd 5,8-11).

Sente uma grande reverencia perante o fato de Deus ter querido compartilhar seu poder criador com os homens, isto é, para com a capacidade que o homem tem para procriar. Vê o sexo como algo precioso e sagrado a ser usado unicamente dentro do âmbito matrimonial e para os fins estabelecidos por Deus; nunca como fonte de prazer egoísta. É a castidade (cf. 1Pd 5,8-11).

Aqui temos o retrato do homem e da mulher cristãos. Estejamos abertos a ação do Espírito Santo para que em nós Ele possa produzir tais frutos.

BIBLIA

É PRECISO REZAR SEMPRE E NUNCA DESCUIDAR LC 18:1
VIGIAI, E ORAI PARA NÃO CAIRDES EM TENTAÇÃO MT 25:41
PEDIR-E DAR-SE-VOS MATEUS 7:7
CHAMA POR IM, E EU TE OUVIREI JEREMIA 33:3
INVOCAME E EU TE LIVRAREI SALMO 49:15
VOSSO PAI QUE ESTÁ NO CÉU DARÁ BENS AOS QUE LHE PEDIREN MATEUS 7: 11
TODO AQUELE QUE PEDE, RECEBE, TODO O QUE BUSCA, ACHA LC 11:10
TUDO O QUE PEDIRDES ORANDO, CREDE QUE HAVES DE RECEBER E ASSIM VOS SUCEDERÁ MARCOS 11:24
VINDE A MIM TODOS OS QUE ESTAIS CANSADOS E EU VOS ALIVIAREI MT 11:28

quinta-feira, 10 de março de 2011

REFLEXÃO!!!!!!





REFLEXÃO
O MAIOR E MELHOR AMIGO “DEUS”
OS MELHORES COMPANHEIROS “OS PAIS”
A MELHOR CASA “ O LAR”
O MAIS BELO DIA “HOJE”
A MAIOR FORÇA “O BEM”
O MELHOR NEGÓCIO “ TRABALHO”

“NENHUM SUCESSO NA VIDA COMPENSA
O FRACASSO NO LAR”

O FILHO QUE FOI PARA GUERRA

REFLEXÃO!!!

Esta é uma história de um soldado que estava voltando para casa após a terrível Guerra do Vietnã e antes de sair da Base Militar ele ligou para os pais e disse:
Filho: Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas quero pedir-lhes um favor.
Pais emocionados: Claro meu filho, peça o que quiser!
Filho: Eu tenho um amigo e gostaria de levá-lo comigo.
Pais: Claro meu filho, nós adoraríamos conhecê-lo!
Filho: Entretanto, há algo que vocês precisam saber. Ele fora terrivelmente ferido na última batalha. Ele pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. O pior que ele não tem nenhum lugar para ir, e por isso eu gostaria que ele fosse morar aí com a gente.
Pais assustados: Nós sentimos muito em ouvir isso meu filho. Talvez nós possamos ajudá-lo a encontrar algum lugar onde ele possa morar e viver tranqüilamente.
Filho emocionado e nervoso: Não Mamãe e Papai, eu gostaria que ele fosse morar aí conosco!
Pais constrangidos: Filho, disse o Pai. Você não sabe o que está nos pedindo. Nós já passamos tanta dificuldade e além disso, temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira no nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz! Ele encontrará uma forma de viver e alguém que o ajude.....
Na mesma hora o filho bate o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois os pais receberam um telefonema do Exército Americano.

Exército: (atende o pai) Por acaso conhece ou é parente de alguém chamado Henry Thrumam?
Pai. Sim, conheço. Ele é o meu filho.
Exército: Pois é. Hoje a tarde nos o encontramos morto na Base Militar.
Pai assustado: Como assim morto? Assassinado? Onde está o amigo dele deficiente? Ele não estava voltando para a América?
Exército: Seu filho suicidou-se e deixou um bilhete. Quer que eu leia para o Sr.?
Pai chorando: Sim, quero. Por favor!!
Exército lendo o bilhete: “ Pai! Mãe! Vocês se lembram de quando liguei pra vocês e disse que levaria o meu amigo pra morar com a gente e que havia ficado deficiente porque pisou em uma mina e tinha apenas um braço e uma perna!!? Pois é. Aquele amigo deficiente era eu!!! Ao invés de voltar pra casa eu resolvi me matar, porque não sei qual seria a reação de vocês sabendo que o seu filho era deficiente!! Não sei se Deus irá me perdoar por esse ato de suicídio, mas estou aqui de cima rezando e peco para que vocês ajudem a sociedade a acabar com o preconceito que existe contra o deficiente de um modo geral. Sempre amei vocês!! ”
Os pais desse historia são como alguns de nós. Acham fácil amar aqueles que são bonitos e divertidos, mas nem sempre gostamos das pessoas que incomodam e nos fazem sentir desconfortáveis. De preferência, ficamos distantes desta e de outras pessoas que não são bonitas, saudáveis e divertidas, como nós acreditamos que somos. Graças à Deus há pessoas que não nos trata desta maneira, nos ama com um amor incondicional, que nos acolhe dentro de uma só família. Há um milagre que mora em nosso coração. Você não sabe quando ele acontece ou quando surge, mas você sabe que este sentimento especial aflora e você percebe que a AMIZADE é o presente mais precioso de Deus.
(autor desconhecido)

OBRIGADA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!




POR TER VOCÊ AQUI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!BEIJOS

quarta-feira, 9 de março de 2011

A MISSA CATOLICA

A Missa é a maior, a mais completa e a mais poderosa oração da qual dispõe o católico.

Nos dias de hoje, muitos irmãos e irmãs católicos, ainda não sabem o verdadeiro significado e o valor de uma Santa Missa. Alguns vão apenas por um sentido de obrigação ou convenção social, talvez imposta pelos pais na infância. Grande parte deles acabam por abandonar a Igreja por acharem uma coisa repetitiva, desconhecendo o verdadeiro conteúdo de uma Celebração da Eucaristia.

Evangelizar também é ensinar o verdadeiro sentido dos sacramentos da Igreja e portanto, aprenda você também a mostrar o sentido da Santa Missa aos seus parentes, familiares, amigos e vizinhos. Eduque seus filhos na fé! Fale de Deus com todos! Não tenha medo nem vergonha!

Entenda que Deus realmente está presente na missa e fala diretamente conosco. É preciso tornar-se criança no sentido de inocência e humildade para participar bem e aproveitar todas as bençãos que provém dos céus durante a missa. Ao entrar na igreja deixe de lado seus problemas e preocupação com o mundo e se entregue totalmente nas mãos do Nosso Senhor.

Porque ir à Igreja?

O individualismo não tem lugar no Evangelho, pois a Palavra de Deus nos ensina a viver fraternalmente. O próprio céu é visto como uma multidão em festa e não como indivíduos isolados. A Igreja é o povo de Deus. Com ela, Jesus fez a Nova e Eterna Aliança no seu Sangue. A palavra Igreja significa Assembléia. É um povo reunido na fé, no amor e na esperança pelo chamado de Jesus Cristo.

A Missa foi sempre o centro da comunidade e o sinal da unidade, pois é celebrada por aqueles que receberam o mesmo batismo, vivem a mesma fé e se alimentam do mesmo Pão. Todos os fiéis formam um só "corpo". São Paulo disse aos cristãos: "Agora não há mais judeu nem grego, nem escravo, nem livre, nem homem, nem mulher. Pois todos vós sois um só em Cristo Jesus" (Gl 3,28).

Gestos e atitudes

O homem é corpo e alma. Há nele uma unidade vital. Por isso ele age com a alma e com o corpo ao mesmo tempo. O seu olhar, as suas mãos, a sua palavra, o seu silêncio, o seu gesto , tudo é expressão de sua vida. Na Missa fazemos parte de uma Assembléia dos filhos de Deus, que tem como herança o Reino dos Céus. Por isso na Celebração Eucarística, não podemos ficar isolados, mudos, cada um no seu cantinho. A nossa fé, o nosso amor e os nossos sentimentos são manifestados através dos gestos, das palavras, do canto, da posição do corpo e também do silêncio.

Tanto o canto como o gesto, ambos dão força à palavra. A Oração não diz respeito apenas à alma do homem, mas ao homem todo, que é também corpo. O corpo é a expressão viva da alma.

Significado dos gestos e posições

SENTADO: É uma posição cômoda, uma atitude de ficar à vontade para ouvir e meditar, sem pressa.
DE PÉ: É uma posição de quem ouve com atenção e respeito. Indica a prontidão e disposição para obedecer. (Posição de orante)
DE JOELHOS: Posição de adoração a Deus diante do Santíssimo Sacramento e durante a consagração do pão e vinho.
GENUFLEXÃO (ajoelhar-se): É um gesto de adoração a Jesus na Eucaristia. Fazemos quando entramos na igreja e dela saímos, se ali existir o Sacrário.
INCLINAÇÃO: Inclinar-se diante do Santíssimo Sacramento é sinal de adoração.
MÃOS LEVANTADAS: É atitude dos orantes. Significa súplica e entrega a Deus.
MÃOS JUNTAS: Significam recolhimento interior, busca de Deus, fé, súplica, confiança e entrega da vida.
SILÊNCIO: O silêncio ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. Fazer silêncio também é necessário para interiorizar e meditar, sem ele a Missa seria como chuva forte e rápida que não penetra na terra.

Canto Litúrgico

A liturgia inclui dois elementos: o divino e o humano. Ela nos leva ao encontro pessoal com Deus, tendo como Mediador o próprio Cristo, que nascido de Maria, reúne em Si a Divindade e a Humanidade. Portanto, a Missa é mais do que um conjunto de orações: ela é a grande Oração do próprio Jesus, que assume todas as nossas orações individuais e coletivas para nos oferecer ao Pai, juntamente com Ele. O canto na Missa está a serviço do louvor de Deus e de nossa santificação. Não é apenas para embelezar a Missa, para nos ajudar a rezar. E cada canto deve estar em sintonia como momento litúrgico que se celebra. O canto penitencial deve nos ajudar a pedir perdão de coração arrependido; um canto de Ofertório deve nos ajudar a fazer a nossa entrega a Deus; um canto de Comunhão deve nos colocar em maior intimidade com Deus e expressar nossa adoração e ação de graças.

O Sacerdote

O Concílio Vaticano II diz que o padre age "in persona Christ", isto é, em lugar da pessoa de Jesus. O padre é presbítero e profeta. Como sacerdote, administra os sacramentos, preside o culto divino e cuida da santificação da comunidade, como profeta, anuncia o Reino de Deus e denuncia as injustiças e tudo o que é contra o Reino; como presbítero, o padre administra e governa a Igreja.

As Partes da Celebração:

Entrada e saudação
1. Entrada e Saudação

Na entrada a Comunidade recebe o celebrante, ao mesmo tempo que responde: "Eis me aqui Senhor!", vim para atender o vosso chamado, vim para louvar, agradecer, bendizer, adorar e estou inteiramente a seu dispor.

Na saudação inicial o Sacerdote ou Minístro da Eucarístia, invoca a Santíssima Trindade, onde Jesus já se faz presente na celebração, pois ele mesmo disse: "Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, ali estarei Eu no meio deles".

Livres das preocupações mundanas, nesse momento e nesse lugar sagrado que é a igreja, o ser humano se torna iluminado na medida em que se coloca totalmente nas mãos de Deus e se entrega a um momento sagrado de união com os irmãos e com a Santíssima Trindade.

O SINAL DA CRUZ

Vai começar a Celebração. É o nosso encontro com Deus, marcado pelo próprio Cristo. Jesus é o orante máximo que assume a Liturgia oficial da Igreja e consigo a oferece ao Pai. Ele é a cabeça e nós os membros desse corpo. Por isso nos incorporamos a Ele pra que nossa vida tenha sentido e nossa oração seja eficaz.



Ato Penitencial e hino de louvor
2. Ato Penitencial

Nesse momento, toda a Comunidade, cada membro individualmente e todos nós temos nossas fraquezas, limitações e misérias, e, somos um povo Santo e Pecador.

O Ato Penitencial é um convite para cada um olhar dentro de si mesmo diante do olhar de Deus, reconhecer e confessar os seus pecados, o arrependimento deve ser sincero. É um pedido de perdão que parte do coração com um sentido de mudança de vida e reconciliação com Deus e os irmãos.

Quando em nosso dia-dia temos alguma obrigação a cumprir, seja ela profissional, social e lazer, nos preocupamos com nossa higiene pessoal e também com nossa aparência. Quando estamos para participar em corpo e alma de uma Santa Missa temos que nos preocupar com a limpeza de nosso coração alma e mente, pois mais importante que a aparência física, é ter uma alma limpa e livre de qualquer mal e pecado que possa impedir de nos aproximarmos de Jesus.

Assim fazemos um Ato Penitencial, onde a comunidade e cada um dos fiéis, reconhecendo a condição de pecador, com verdadeiro e profundo arrependimento e, com o firme propósito de não cometê-los mais, suplicamos a misericórdia de Deus e seu eterno amor, que pela intercessão de Jesus Cristo nosso Salvador, somos perdoados.

Após recebermos o perdão de Deus, concedido por sua infinita bondade através da invocação do Sacerdote, proclamamos com o coração aliviado o nosso hino de louvor e glória pela graça recebida.

Atenção: O perdão recebido no Ato Penitencial não significa que estamos isentos do sacramento da Confissão. Depois de fazer um completo exame de consciência, devemos nos confessar com um Sacerdote, principalmente quando cometemos um pecado grave ou mortal. E também não dá a ninguém que não faça a confissão, o direito a participar da Comunhão. Esse perdão é só para aqueles que se confessam sempre e que não estejam em pecado grave e que participam todos os domingos da Santa Eucarístia. Assumem o risco de aqueles que não tomam esses cuidados de cometer um pecado maior.
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS

O Glória é um hino antiquissimo e venerável, pelo qual a Igreja glorifica a Deus Pai e ao Cordeiro. Não constitui aclamação trinitária. Louvamos ao Pai a ao Filho, expressando através do canto, a nossa alegria de filhos de Deus.

ORAÇÃO

OREMOS é seguido de uma pausa este é o momento que o celebrante nos convida a nos colocarmos em oração. Durante esse tempo de silêncio cada um faça mentalmente o seu pedido a Deus. Em seguida o padre eleva as mãos e profere a oração, oficialmente, em nome de toda a Igreja. Nesse ato de levantar as mãos o celebrante está assumindo e elevando a Deus todas as intenções dos fiéis. Após a oração todos respondem AMÉM, para dizer que aquela oração também é sua.



Liturgia da palavra
3. Liturgia da Palavra

Após o AMÉM da Oração, a comunidade senta-se mas deve esperar o celebrante dirigir-se à cadeira. A Liturgia da Palavra tem um conteúdo de maior importância pois é nesta hora que Deus nos fala solenemente. Fala a uma comunidade reunida como "Povo de Deus".

A liturgia da Palavra é composta das seguintes fases:

Primeira Leitura: geralmente é tirada do Antigo Testamento, onde se encontra o passado da História da Salvação. O próprio Jesus nos fala que nele se cumpriu o que foi predito pelos Profetas a respeito do Messias.
Salmo: após a Primeira Leitura, vem o "SALMO RESPONSORIAL", é uma resposta à mensagem proclamada para ajudar a Assembléia a rezar e a meditar na Palavra acabada de proclamar. Pode ser cantado ou recitado.
Segunda Leitura: Epistolas - é sempre tirada das Cartas de Pregação dos Apóstolos (Paulo, Thiago, João etc...) às diversas comunidades e também a nós, cristãos de hoje.
Canto de Aclamação: terminada a Segunda Leitura, vem a Monição ao Evangelho, que é um breve comentário convidando e motivando a Assembléia a ouvir o Evangelho. O Canto de Aclamação é uma espécie de aplauso para o Senhor que vai nos falar.
O Evangelho de Jesus segundo João, Marcos, Mateus e Lucas conforme o tema do dia, toda a Assembléia está de pé, numa atitude de expectativa para ouvir a Mensagem. A Palavra de Deus solenemente anunciada, não pode estar "dividida" com nada: com nenhum barulho, com nenhuma distração, com nenhuma preocupação. É como se Jesus, em Pessoa, se colocasse diante de nós para nos falar. A Palavra do Senhor é luz para nossa inteligência, paz para nosso Espírito e alegria para nosso coração.
Homilia: é a interpretação de uma profecia ou a explicação de um texto bíblico.A Bíblia não é um livro de sabedoria humana, mas de inspiração divina. Jesus tinha encerrado sua missão na terra. Havia ensinado o povo e particularmente os discípulos. Tinha morrido e ressuscitado dos mortos. Missão cumprida! Mas sua obra da Salvação não podia parar, devia continuar até o fim do mundo. Por isso Jesus passou aos Apóstolos o seu poder recebido do pai e lhes deu ordem para que pregassem o Evangelho a todos os povos. O sacerdote é esse "homem de Deus". Na homilia ele "atualiza" o que foi dito há dois mil anos e nos diz o que Deus está querendo nos dizer hoje.
Baseado nas leituras, sempre relacionadas entre sí, o Sacerdote faz a explicação e reflexão do que foi ensinado. Esta é uma hora muito importante da Santa Missa pois é quando aprendemos grandes lições de vida e fazemos o firme propósito de aplicá-las em nossas vidas. É também a hora em que podemos entender o poder da Palavra de Deus que nos liberta e faz de nós seus novos apóstolos.

As leituras são escolhidas pela Santa Igreja conforme o tempo que estamos vivendo, isto é, de acordo com o Calendário Litúrgico: tempo comum, Advento, Natal, Quaresma, Páscoa, Pentecostes e para missas espeçíficas como Batísmo, Primeira Comunhão, Crisma, etc..



Profissão de Fé
4. Profissão de Fé

A comunidade professa sua fé em comunhão com os ensinamentos da Igreja e pela liturgia da palavra, confessando crer em toda doutrina Católica, no perdão dos pecados e na presença viva de Jesus. A fé é a base da religião, o fundamento do amor e da esperança cristã. Crer em Deus é também confiar Nele. Creio em Deus Pai, com essa atitude queremos dizer que cremos na Palavra de Deus que foi proclamada e estamos prontos para pô-la em prática.


Oração dos fiéis

5. Oração dos fiéis
A Comunidade unida em um só pensamento e desejo eleva a Deus seus pedidos e anseios, pedidos coletivos e também pessoais. As orações podem ser conforme o tempo litúrgico ou campanhas da igreja, como por exemplo a Campanha da Fraternidade. Depois de ouvirmos a Palavra de Deus e de professarmos nossa fé e confiança em Deus que nos falou, nós colocamos em Suas mãos as nossas preces de maneira oficial e coletiva. Mesmo que o meu pedido não seja pronunciado em voz alta, eu posso colocá-lo na grande oração da comunidade. Assim se torna oração de toda a Igreja.


Liturgia Eucarística
6. Liturgia Eucarística

Na Missa ou Ceia do Senhor, o Povo de Deus é convidado e reunido, sob a presidência do sacerdote, que representa a pessoa de Cristo para celebrar a memória do Senhor. Iniciam-se com as oferendas. A comunidade oferece seus sacrifícios através do pão e do vinho entregues ao Sacerdote para a transformação.

Procissão das Oferendas

As principais ofertas são o pão e vinho. Essa caminhada, levando para o altar as ofertas, significa que o pão e o vinho estão saindo das mãos do homem e da mulher que trabalham. As demais ofertas representam igualmente a vida do povo, a coleta do dinheiro é o fruto da generosidade e do trabalho dos fiéis. Deus não precisa de esmola porque Ele não é mendigo e sim o Senhor da vida. A nossa oferta é um sinal de gratidão e contribui na conservação e manutenção da casa de Deus.

Na Missa nós oferecemos a Deus o pão e o vinho que, pelo poder do mesmo Deus, mudam-se no Corpo e Sangue do Senhor. Um povo de fé traz apenas pão e vinho, mas no pão e no vinho, oferece a sua vida.

O sacerdote oferece o pão a Deus, depois coloca a hóstia sobre o corporal e prepara o vinho para oferecê-lo do mesmo modo. Ele põe algumas gotas de água no vinho que simboliza a união da natureza humana com a natureza divina. Na sua encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu, em si, Deus e o Homem. E assim como a água colocada no cálice torna-se uma só coisa com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a Cristo para formar um só corpo com Ele. O celebrante lava as mãos: essa purificação das mãos significa uma purificação espiritual do ministro de Deus.

Santo

Prefácio é um hino "abertura" que nos introduz no Mistério Eucarístico. Por isso o celebrante convida a Assembléia para elevar os corações a Deus, dizendo "Corações ao alto!" É um hino que proclama a santidade de Deus e dá graças ao Senhor.

O final do Prefácio termina com a aclamação Santo, Santo, Santo... é tirado do livro do profeta Isaías (6,3) e a repetição é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade, embora sendo pecadores, de lábios impuros, estamos nos preparando para receber o Corpo do Senhor.




A Consagração do pão e do vinho,
é o momento mais importante da celebração.

Consagração do Pão e Vinho

Pelas mãos e oração do Sacerdote o pão e o vinho se transformam em Corpo e Sangue de Jesus. O celebrante estende as mãos sobre o pão e vinho e pede ao Pai que os santifique enviando sobre eles o Espírito Santo.

Por ordem de Cristo e recordando o que o próprio Jesus fez na Ceia e pronuncia as palavras "TOMAI TODOS E..." O celebrante faz uma genuflexão para adorar Jesus presente sobre o altar.

Em seguida recorda que Jesus tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos dizendo: "TOMAI TODOS E...

"FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM!" aqui cumpre-se a vontade expressa de Jesus, que mandou celebrar a Ceia.

Novamente começa o Sacrifício de Jesus e diante de nós está o Calvário, e agora somos nós que estamos ao pé da Cruz. No silêncio profundo e no recolhimento do nosso coração adoramos o nosso Salvador, que está cruxificado diante de nós. Devemos oferecer a Jesus, nossa vida, dores, misérias e sofrimentos para ser cruxificado junto com Ele, na esperança da Salvação e da vida-eterna. Tudo isso não podemos ver com os olhos do corpo, mas temos que ver com os olhos do coração e da alma.

"Tudo isso é Mistério da fé "



"EIS O MISTÉRIODA FÉ" - Estamos diante do Mistério de Deus. E o Mistério só é aceito por quem crê.

Orações pela Igreja

A Igreja está espalhada por toda a terra e além dos limites geográficos: está na terra, como Igreja peregrina e militante; está no purgatório, como Igreja padecente; e está no céu como Igreja gloriosa e triunfante. Entre todos os membros dessa Igreja, que está no céu e na terra, existe a intercomunicação da graça ou comunhão dos Santos. Uns oram pelos outros, pois somos todos irmãos, membros da grande Família de Deus.

A primeira oração é pelo Papa e pelo bispo Diocesano, são os pastores do rebanho, sua missão é ensinar, santificar e governar o Povo de deus. Por isso a comunidade precisa orar muito por eles.

Rezar pelos mortos é um ato de caridade, a Igreja é mais para interceder do que para julgar, por isso na Missa rezamos pelos falecidos

Finalmente, pedimos por nós mesmos como "povo santo e pecador".

POR CRISTO, COM CRISTO E EM CRISTO...

Neste ato de louvor o celebrante levanta a Hóstia e o cálice e a assembléia responde amém.

PAI - NOSSO

O Pai Nosso, não é apenas uma simples fórmula de oração, nem um ensinamento teórico de doutrina. Antes de ser ensinado por Jesus, o Pai-Nosso foi vivido plenamente pelo mesmo Cristo. Portanto, deve ser vivido também pelos seus discípulos. Com o Pai Nosso começa a preparação para a Comunhão Eucarística. Essa belíssima oração é a síntese do Evangelho. Para rezarmos bem o Pai Nosso, precisamos entrar no pensamento de Jesus e na vontade do Pai. Portanto, para eu comungar o Corpo do Senhor na Eucaristia, preciso estar em "comunhão" com meus irmãos, que são membros do Corpo Místico de Cristo.

Pai Nosso é recitado de pé, com as mãos erguidas, na posição de orante. Pode também ser cantado, mas sem alterar a sua fórmula. Após o Pai Nosso na Missa não se diz amém pois a oração seguinte é continuação.

A paz é um dom de Deus. É o maior bem que há sobre a terra. Vale mais que todas as receitas, todos os remédios e todo o dinheiro do mundo. A paz foi o que Jesus deu aos seus Apóstolos como presente de sua Ressurreição. Assim como só Deus pode dar a verdadeira paz, também só quem está em comunhão com Deus é que pode comunicar a seus irmãos a paz.

FRAÇÃO DO PÃO

O celebrante parte a hóstia grande e coloca um pedacinho da mesma dentro do cálice, que representa a união do Corpo e do Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício e mesma comunhão.

CORDEIRO DE DEUS

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, Jesus é apresentado como o "Cordeiro de Deus".Os fiéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor e pedem perdão mais uma vez.


Rito da comunhão
7. Rito da Comunhão

Jesus agora está vivo e presente sobre o altar. É presença real no meio de nós e se manifesta em bondade e amor.

A Eucaristia é um tesouro que Jesus, o Rei imortal e eterno, deixou como Mistério da Salvação para todos os que nele crêem. Comungar é receber Jesus Cristo, Reis dos Reis, para alimento de vida eterna.

MODO DE COMUNGAR

Quem comunga recebendo a hóstia na mão, deve elevar a mão esquerda aberta, para o padre colocar a comunhão na palma da mão. O comungante imediatamente, pega a Hóstia com a mão direita e comunga ali mesmo na frente do padre ou ministro. Ou direto na boca. quando a comunhão é nas duas espécies, ou seja, pão e vinho é diretamente na boca.

Quando verdadeiramente preparados, somos convidados a participar do Banquete Celestial. Jesus novamente realiza o milagre da multiplicação, partilhando o seu Corpo e seu Sangue com a comunidade. Agora seu Corpo descido da cruz não irá mais para o sepulcro, mas vai ressucitar dentro de cada um de nós.

É o momento sagrado em que Jesus fala diretamente conosco, nos ilumina e dá forças para viver cada vez melhor para podermos refletir sua imagem onde quer que estejamos.

Terminada a comunhão, convém fazer alguns momentos de silêncio para interiorização da Palavra de Deus e ação de graças.


Ritos finais
8. Ritos Finais

É hora da refexão final, tudo que sentimos e vivemos, será completado pela benção final, pelas mãos do Sacerdote, Deus nos abençoa.

É preciso valorizar mais e receber com fé a benção solene dada no final da Missa. E a Missa termina com a benção.

Ao deixarmos o interior da Igreja, a celebração deve continuar em cada momento de seu dia-dia, pois Jesus não ficou no altar, mas está dentro de cada um de nós.

Estamos fortalecidos e prontos para vivenciar a salvação . Olhando o mundo de nova maneira, acolhendo bem a todos os irmãos, praticando a caridade e fraternidade, principalmente com os excluídos deste mundo, aos doentes, presos, marginalizados e com aqueles que não conhecem a Jesus, ensinando-os a conhecê-lo. Só ai a Santa Missa terá o verdadeiro sentido e nos fará caminhar e aproximar-nos cada vez mais da vida eterna junto à Santíssima Trindade.


Considerações Gerais sobre a Santa Missa
9. Considerações Gerais sobre a Santa Missa

A Missa é uma oração, a melhor das orações; a rainha, como dizia São Francisco de Sales. Nela reza Jesus Cristo, homem-Deus. Nós temos apenas de associar-nos. “O que pedirdes ao Pai em meu nome Ele vo-lo dará”, disse Jesus (Jo 16,23).

São João Crisóstomo disse: durante a Missa nossas orações apóiam-se sobre a oração de Jesus Cristo. Nossas orações são mais facilmente atendidas, eficazes, porque Jesus Cristo as oferece ao seu eterno Pai em união com a sua.

Os anjos presentes oram por nós e oferecem nossa oração a Deus. É o presente mais agradável que podemos oferecer à Santíssima Trindade. Cada Missa eleva nosso lugar no céu e aumenta nossa felicidade eterna. Cada vez que olhamos cheios de fé para a Santa Hóstia, ganhamos uma recompensa especial no céu.

Entretanto, se não conhecemos o seu valor e significado e repetimos as orações de maneira mecânica, não usufruiremos os imensos benefícios que a missa traz.

Reflitamos um pouco mais sobre a forma de como cada um participa da Missa lendo a seguinte história:

Numa certa cidade, uma bela catedral estava sendo construída. Ela era inteiramente feita de pedras, e centenas de operários moviam-se por todos os lados para levantá-la. Um dia, um visitante ilustre passou para visitar a grande construção. O visitante observou como aqueles trabalhadores passavam, um após o outro, carregando pesadas pedras, e resolveu entrevistar três deles. A pergunta foi a mesma para todos. O que você está fazendo?
- Carregando pedras, disse o primeiro.
- Defendendo meu pão, respondeu o segundo.

Mas o terceiro respondeu:
- Estou construindo uma catedral, onde muitos louvarão a Deus, e onde meus filhos aprenderão o caminho do céu.

Essa história relata que apesar de todos estarem realizando a mesma tarefa, a maneira de cada um realizar é diferente. Assim igualmente acontece com a Missa. Ela é a mesma para todos, contudo a maneira de participar é diferente, dependendo da fé e do interesse de cada um:

Existem os que vão para cumprir um preceito;
Há os que vão à Missa para fazer seus pedidos e orações;
E há aqueles que vão à Missa para louvar a Deus em comunhão com seus irmãos.
Resumindo para compreender melhor cada parte da Missa:

Na entrada, ato Penitencial, Glória, Oração, nós falamos com Deus.
Na Liturgia da Palavra que compreende as 2 leituras, o Evangelho, a Homilia (Sermão), Deus fala conosco.
A Liturgia Eucarística: Ofertório, Oração Eucarística e a Comunhão é o Coração, o Centro da Missa.
No ofertório nós apresentamos nossas oferendas, o nosso amor, o nosso ser representados pelo pão e vinho.
Na oração Eucarística, Jesus consagra nossas oferendas e nos leva consigo até Deus.
Na comunhão, Deus nos devolve esse Dom. Ao nos unirmos à Cristo unimo-nos também a todos que estão “em Cristo”, aos outros membros da Igreja.
Devemos medir a eficácia das nossas comunhões pela melhora no nosso modo de ser e agir. (Leituras recomendadas: Mt 26,26-28; Mc 14,22-24; Lc 22,19-20; I Cor 11,23-29)
No Rito final Deus nos abençoa e Jesus vai conosco para termos uma vida santa, iluminada pelo Espírito Santo.


Preparação do altar para celebração da Santa Missa
10. Preparação do altar para celebração da Santa missa



Altar: representa a mesa que Jesus e os Apóstolos usaram para celebrar a Ceia na Quinta-Feira Santa. O altar representa a mesa da Ceia do Senhor. Lembra também a cruz de Jesus, que foi como um "altar" onde o Senhor ofereceu o Sacrifício de sua própria vida. O altar deve ter o sentido de uma mesa de refeição para celebrar a Ceia do Senhor.
Toalha: lembra a dignidade e o respeito que devem ao altar. Geralmente branca, comprida. Deve ser limpa, condizente com a grandeza da Ceia do Senhor
Sacrário: é onde ficam guardadas as âmbulas com Hóstias Consagradas.
Ostensório: é onde se coloca a Hóstia Consagrada para Adoração dos fiéis.
Lâmpada do Santíssimo Acesa: indica Jesus presente no sacrário vivo e real, como está no céu.
Círio Pascal: é uma vela grande, benzida na cerimônia da Vigília Pascal (Sábado Santo). Indica “Cristo Ressuscitado”, “Luz do Mundo”.
Carrilhão (sino): é acionado para maior atenção no momento mais solene da Missa, a Consagração.
Cálice: Nele se deposita o vinho que vai ser transformado em sangue de Jesus. È feito de metal prateado ou dourado.
Patena: é como um pratinho que vai sobre o cálice. Na patena é colocada a Hóstia Grande, do Celebrante.
Sanguíneo: é uma toalhinha comprida, serve para enxugar o cálice onde estava o Sangue de Jesus.
Pala: é uma peça quadrada, que serve para cobrir o cálice com o vinho.
Hóstias: as hóstias grandes e pequenas são feitas de trigo puro, sem fermento. A grande o padre consagra para si, é a maior para que todos possam ver.
Âmbula: é igual ao cálice, mas fechada com uma tampa justa. Nela colocam-se as hóstias dos fiéis que depois serão guardadas no sacrário.
Galhetas: são duas jarrinhas que contém água e vinho. O vinho é para a consagração. A água serve para misturar no vinho antes da consagração, para simbolizar a união da humanidade com a Divindade em Jesus, lavar os dedos do celebrante e purificar o cálice e as âmbulas depois da comunhão.
Manustérgio: é para enxugar os dedos do celebrante no Ofertório.
Corporal: é uma toalha branca quadrada, que vai no centro no altar. Chama-se corporal porque sobre ela coloca-se a Hóstia consagrada que é o corpo do Senhor.
Missal: é o livro que o padre usa para ler as orações da Missa.
Crucifixo: colocado no centro do altar, para lembrar o sacrifício de Jesus.
Velas acesas: lembra Cristo luz do mundo. A Missa só tem sentido para quem tem fé.
Flores: as flores simbolizam beleza, amor e alegria

As Vestes Litúrgicas
11. As Vestes Litúrgicas

TÚNICA: É um manto geralmente branco, longo, que cobre todo do corpo. Lembra a túnica de Jesus.
ESTOLA: É uma faixa vertical, separada da túnica, a qual desce do pescoço, com duas pontas na frente. Sua cor varia de acordo com a Liturgia do dia. Existem quatro cores na Liturgia: verde, branco, roxo e vermelho. Representa o poder sacerdotal.
CASULA: Vai sobre todas as vestes. É uma veste solene, que deve ser usada nas Missas dominicais e dias festivos. a cor também varia conforme a Liturgia do dia.
A MITO: É um pano branco que envolve o pescoço do celebrante.
CÍNGULO: É um cordão que prende a túnica à altura da cintura.

INSTITUIÇÃO DA IGREJA

INSTITUIÇÃO DA IGREJA

Jesus Cristo instituiu a Igreja, portanto a Igreja não é uma invenção dos homens, mas uma instituição divina, para que Sua mensagem da salvação fosse transmitida para todo o seu povo, em todos os tempos.

A Igreja é Apostólica, porque vem dos apóstolos, a quem Cristo preparou e enviou ao Mundo para ensinar a todos, receber o Batismo e ser fiel a Ela.
A Igreja é Una, em Cristo e no seu representante, o Papa.
A Igreja é um povo Universal porque nasce de Deus, pela fé em Jesus Cristo e quer a salvação de todos.
A Igreja é a família dos Filhos de Deus.
A Igreja é o Povo de Deus, formado pelos homens, Filhos de Deus pelo Batismo através do qual assumimos o compromisso de transformar a sociedade: "Vós sois o sal da terra e a luz do mundo" (Mt 5, 13-14). Daí a definição: Igreja somos nós, comunidade reunida em nome de Jesus, em nome do Amor.
A Igreja é a comunidade, não é só do padre, não é só do povo, mas sim, de todos nós cristãos, marcados pelo sinal da Cruz.
Através de cada um de nós o "Cristo, ontem, hoje e sempre" será cada vez mais o Cristo: "tudo em todos". Então Igreja é:

Uma comunidade;
edificada pelo Espírito Santo;
convocada pela Palavra de Deus
unida pela Eucaristia e pelos demais sacramentos; - valorizando os carismas e ministérios, especialmente o do bispo e do padre, para garantir a ligação com a Igreja Apostólica e Missionária
Algumas exigências são feitas para aqueles que fazem parte da Igreja:

a conversão de vida;
o Batismo, que integra na família de Deus;
a missão, que tem por objetivo formar comunidades cristãs;
a abertura aos pobres, destinatários principais do Evangelho;
a ligação da fé com a vida, pelo testemunho da solidariedade, (sujeitos da evangelização);
a comunhão com os demais membros da comunidade, para enriquecer as pessoas e abri-las às outras, evitando os extremos do individualismo e da massificação.
MISSÃO DA IGREJA: EVANGELIZAR

Cristo, Evangelizador do Pai, escolheu DOZE e enviou-os a pregar. A eles associou discípulos. Cristo Ressuscitado confirma e amplia esse mandato: "Ide por todo o mundo e proclamai o Evangelho a toda a criatura" (Mc 16, 15).

A prática evangelizadora de Jesus continua na Igreja. A atual sociedade brasileira exige a necessidade de incentivar a consciência missionária da Igreja.

Caminhos da missão de Jesus evangelizador à Igreja evangelizadora:

Jesus é o próprio evangelho. Jesus é a referência e modelo para a missão evangelizadora da Igreja. Há uma ligação profunda entre Jesus, a Igreja e o Evangelizador. A Igreja para evangelizar deve-se evangelizar. O Evangelizador:

precisa ouvir o que deve acreditar;
deve converter-se e renovar-se continuamente;
deve praticar a comunhão fraterna e o serviço (At 2, 42)
A igreja evangelizadora é enviada a evangelizar. A evangelização é dever fundamental do povo de Deus. A evangelização deve ser proclamação clara:

de Jesus Cristo;
Filho de Deus, feito homem;
morto e ressuscitado;
salvação de todos os homens.
Análise da realidade da Igreja hoje:

Julgar: De acordo com a Palavra de Deus e dignidade do homem.
Agir: Pastoralmente (em relação à pessoa). Dimensão social e política da fé. Opção preferencial pelos pobres. Comunidade Eclesiais de base, CEBS e religiosidade popular. Defesa e promoção da dignidade humana, especialmente do pobre e da mulher. Comunhão e participação.

Reflita sobre esta frase da sábia Madre Teresa de Calcutá:
"Talvez você seja o único Evangelho vivo que seu irmão possa ler."

Objetivo geral da ação pastoral da Igreja no Brasil:
Evangelizar com renovado ardor missionário, testemunhando Jesus Cristo, em comunhão fraterna, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para formar o povo de Deus e participar da construção de uma sociedade justa e solidária, a serviço da vida e da esperança nas diferentes culturas, a caminho do reino definitivo.

O PAPA

Papa quer dizer Pai da Cristandade. Como o pai se congrega em torno da família, a Igreja que é a grande família dos filhos de Deus se congrega em torno do Papa. O primeiro Papa foi o apóstolo Pedro, a quem Cristo deu toda autoridade sobre os demais apóstolos, a missão de congregar o rebanho em torno de Cristo, Supremo Pastor.

PAPA BENTO XVI
Prefeito há 23 anos da Congregação para a Doutrina da Fé, órgão que substituiu o Santo Ofício da Inquisição, responsável por resguardar os dogmas católicos, presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Pontifícia Comissão Teológica Internacional, além de decano do Colégio Cardinalício.

O Papa Bento XVI, cujo nome é Joseph Ratzinger, é natural de Marktl am Inn (Passau). Nasceu em 16 de abril 1927, num sábado de Aleluia. Ordenado sacerdote em 29 de junho de 1951, foi nomeado arcebispo de Munique em março de 1977 e proclamado cardeal em 27 de junho do mesmo ano pelo Papa Paulo 6º. Reconhecido como um excelente teólogo, Bento 16 domina 10 idiomas e já recebeu sete títulos de doutor honorário.

Durante os últimos anos de vida de João Paulo II, Ratzinger cuidou de muitas das funções do sumo pontífice como líder da Igreja Católica. Ele e João Paulo II foram chamados de "colegas intelectuais".

O cardeal alemão começou a ganhar atenção ao chegar a Roma, em 1962, como teólogo conselheiro do cardeal Joseph Frings [de Colônia, Alemanha] no Segundo Concílio do Vaticano. Aos 35 anos ele se converte em uma espécie de "estrela" da teologia.

Em várias ocasiões, Ratzinger declarou que gostaria de se aposentar em uma vila na Baviera e se dedicar a escrever livros. Mas, recentemente, disse a amigos que estava pronto para "aceitar qualquer responsabilidade que Deus colocasse sobre ele." Depois da morte de João Paulo II, no dia 2 de abril, Ratzinger deixou sua função como encarregado da Congregação para a Doutrina da Fé.

É considerado um excelente pianista e tem preferência por obras de Beethoven (1770-1827). Ratzinger é o oitavo sumo pontífice alemão do Vaticano.

O sétimo alemão a suceder Pedro no comando da Igreja, Bento 16 também vivenciou os horrores da Segunda Guerra Mundial. Apesar de ter sido convocado para servir o Exército Alemão, se posicionou contra o Nazismo.

Às 17h50, horário de Roma, (12h50 de Brasília) do dia 19 de abril de 2005 sai fumaça branca da chaminé da Capela Sistina no Vaticano, anunciando que havia sido escolhido no novo Papa. Quinze minutos depois, os sinos da basílica de São Pedro confirmaram e, por volta das 13h40 (Brasília), o protodiácono anunciou: "Habemus Papam" (Temos Papa).

O Cardeal alemão Joseph Ratzinger, nomeado Papa assumindo o nome de BENTO XVI, então, apareceu numa janela do Vaticano e pronunciou o "urbi et orbi" (bênção a Roma e ao mundo), vestido com os trajes brancos tradicionais de seda e lã e com o solidéu (gorro) na cabeça.

Milhares de fiéis festejam na Praça de São Pedro, no Vaticano, a escolha do 265º Papa que completou 78 anos de idade no sábado anterior, 16 de abril.

(conheça a história completa do Papa Bento XVI no site Wikipédia, na página: http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Bento_XVI)

PAPA JOÃO PAULO II (in memoriam)
O Papa João Paulo II, cujo nome da ordem natural é Karol Wojtyla, nascido em 18 de maio de 1920 na cidade de Wadowice, interior da Polônia, próxima a fronteira da antiga Tchecoslováquia. Passou a maior parte de sua vida na cidade da Cracóvia a 30km de Wadowice.

Seu pai Karol Wojtyla era sub-oficial do exército, morreu na Guerra Mundial de 1941 no dia 18 de fevereiro de 1941, quando Karol (filho) tinha apenas 20 anos de idade. Sua mãe Emília Kaczorowska, influenciou muito o filho com sua fé religiosa. Ela morreu quando Karol (filho) tinha apenas 9 anos de idade. Seus irmãos, Edward o mais velho era médico e morreu no mesmo ano que seu pai, sua irmã faleceu 6 anos antes de Karol (filho ), nascer.

Sua condição de vida era muito humilde e sofredora. Na sua juventude Karol (filho) aos 19 anos de idade, freqüentando a faculdade de letras e filosofia, viu seu povo ser massacrado e humilhado pela invasão nazista, quando milhões de pessoas morreram.

Aluno brilhante do curso secundário, gostava de teatro. No colégio estadual onde estudava, formou-se um grupo de teatro do qual participava. Cracóvia, cidade mais antiga da Polônia, foi capital até o século XVI, depois a capital tornou-se Varsóvia.

Em Cracóvia, Karol, aos 18 anos, matriculou-se na Universidade de Jagiellonian, no curso de letras. Vivendo em Cracócia em meio a muitos templos, Karol nesta época, não pensava em ser padre.

No primeiro ano da faculdade estourou a Segunda Guerra Mundial, 1939. No dia primeiro de setembro os nazistas invadem a Polônia e escolhem Cracóvia para ser seu quartel general. A universidade foi fechada e os alunos dispersos, proibidos de continuarem seus estudos. Para escaparem à deportação e morte, arranjavam qualquer emprego. Karol conseguiu emprego de operário em uma pedreira, trabalhando com a broca. Nas horas de folga lia e estudava. Escapou da Gestapo, porque na véspera de uma batida na mina, havia mudado de emprego, passando a trabalhar numa fábrica de produtos químicos, SOLVOY. Nesta época em março de 1941, morre seu pai. Ficando sozinho passa a morar com seu ex-professor e amigo Kotlarczyk e senhora deste.

Toda e qualquer manifestação cultural, como rádio e revista, era proibida em Cracóvia.

Em casa, Karol e seu ex-professor começara a preparar peças de teatro, da qual participam muitas famílias. Clandestinamente, em classes secretas, voltou a freqüentar o curso de Letras na Universidade de Jagiellonian.

Terminando o curso de Letras inicia Teologia. Faz sua opção de SER PADRE. Sua vida em meio a formação religiosa dada por sua mãe, num lugar profundamente católico, em meio a um povo lutador e sofredor, fez amadurecer sua escolha. As aulas de teologia eram dadas a noite, em grupos de leitura, cada vez num ponto da cidade, para fugir dos nazistas. Preocupado, o cardeal Sapieha, Arcebispo de Cracóvia, acolheu seus teólogos no Palácio Episcopal. O curso de teologia prosseguiu no porão.

No dia 17 de janeiro de 1945, Cracóvia foi libertada. Karol matricula-se no quarto ano de teologia.

No dia 01 de novembro de 1946, festa de Todos os Santos, na capela particular do cardeal Sapieha, Karol torna-se padre.

No dia 04 de julho de 1958, o Papa Pio XII o nomeia Bispo de Cracóvia.

No dia 28 de outubro de 1958, Karol Wojtyla, recebe a ordenação na Catedral de Cracóvia, pelas mãos do Arcebispo Baziak. Karol tinha 38 anos de idade.
Monsenhor Wojtyla foi nomeado Cardeal aos 47 anos de idade pelo Papa Paulo VI, no dia 29 de maio de 1967.

No dia 16 de outubro de 1978, Karol Wojtyla, Arcebispo de Cracóvia, Cardeal da Polônia, foi nomeado Papa, aos 58 anos de idade, assumindo o nome de JOÃO PAULO II.

A Igreja Católica quebrava uma tradição de 450 anos, escolhendo um Papa não italiano, um Eslavo, de país comunista.

ADEUS JOÃO PAULO II
O porta-voz do Vaticano Joaquin Navarro-Valls confirmou a morte do Santo Padre, papa João Paulo II, hoje, sábado, dia 2 de Abril, às 20:00 UTC. O papa faleceu às 21:37 hora local (19:37 UTC; 20:37 em Portugal) aos 84 anos de idade.

Segundo a agência de notícias italianas Agenzia Giornalistica Italia, a mensagem final do papa foi: "Eu estou feliz, vós deveis ficar felizes também. Vamos orar juntos com alegria, eu confio tudo à Virgem Maria com alegria."

(conheça a história completa do Papa João Paulo II no site Wikipédia, na página: http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Jo%C3%A3o_Paulo_II)

HIERARQUIA DA IGREJA

Dentro da escala hierárquica da Igreja, abaixo da pessoa do Papa, existem diversos níveis de autoridade. Ocupam os cargos de importância na Igreja os padres que por sua dedicação e estudo profundo ganharam o direito de ocupar posições de maior responsabilidade para que a Igreja continue sempre crescendo na fé e no amor cristão.

Eles são responsáveis pela fidelidade de toda a Igreja aos ensinamentos, ordens e recomendações emanadas do Vaticano, na pessoa do PAPA. Isto faz com que a Igreja Católica em todo o mundo se mantenha dentro dos mesmos padrões.

Os Cardeais, Arcebispos e Bispos são os Diretores Espirituais e representantes diretos do Papa em suas jurisdições, coordenam e ajudam os padres no trabalho de Evangelização e cumprimento da Missão da Igreja.

Veja maiores informações nos sites:
- http://www.brazilsite.com.br/religiao/catolica/cat02.htm
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Cat%C3%B3lica_Romana

Cada membro da comunidade deve se empenhar em conhecer todos os detalhes da vida dos superiores de sua diocese e rezar por eles para que continuem sempre firmes na Fé Cristã.

Da mesma forma, devem também conhecer e colaborar com o padre responsável por sua paróquia - o Pároco - e envidar todos os esforços para ajudá-lo em sua missão.

A PARÓQUA

É o território da diocese sob a direção espiritual do Pároco. Cada paróquia pertence a um setor da diocese em que se encontra e tem como missão providenciar o suprimento das necessidades espirituais dos moradores dentro de seu território - os paroquianos - provendo-lhes a orientação religiosa, os sacramentos e demais benefícios da Igreja Católica.

O pároco coordena todas as atividades desse reduto espiritual, contando com o auxílio dos leigos da Paróquia. Diversos grupos de leigos o auxiliam na condução apostólica e evangélica da Paróquia. Podemos citar:

Pastoral do Batismo;
Catequese da Primeira Eucaristia;
Catequese da Crisma;
Pastoral da Saúde;
E outras que forem necessárias ao bem-estar dos paroquianos
Há um conselho Paroquial e um Conselho Administrativo, formado de paroquianos que auxiliam o Pároco nas diretrizes e nas distribuições dos trabalhos da Paróquia.

A MISSÃO DO LEIGO

A Igreja de Cristo foi fundada sobre os apóstolos, no dia de Pentecostes, tendo a frente São Pedro, o Primeiro Papa. A Igreja, formada por homens, caracteriza-se na comunidade real, viva e visível, que é a Igreja local ou paroquial. Por isso não pode haver cristãos vagos, avulsos, desligados, sem compromisso com a comunidade. Não pode haver cristãos em cima do muro.

Com os primeiros cristãos, igreja nascente, formaram-se as comunidades (Igrejas) de Jerusalém, de Antioquia, de Éfeso, de Corinto, etc. Foi em Antioquia que os seguidores de Cristo foram chamados pela primeira vez de cristãos, por viverem em comunidade, se amando em nome de Cristo (At 11,26). Cristo havia dito que a marca registrada dos cristão era a vida em comunidade (At 2, 42 – 47).

A Crisma deve levar o cristão a um compromisso na comunidade paroquial, a começar pela escolha de um padrinho, que não deve ser trazido de longe, nem ser alguém que não trabalhe pela Igreja, mas uma pessoa engajada na comunidade local ou numa comunidade bem próxima, de modo que possa dar acompanhamento ao afilhado. É preciso que o crismando descubra a alegria de ser útil a sua comunidade como pedra viva na edificação da Igreja.

MEIOS PARA SER COMUNIDADE

Antes de qualquer coisa, a participação nos sacramentos: Batismo, Confissão, Eucaristia, Crisma, Matrimônio, Ordem e Unção dos Enfermos é importantíssima. Um cristão que não participa dos sacramentos é como uma pessoa que se definha tendo com que se alimentar e saciar. Dois sacramentos são de crescimento espiritual: A confissão e a A Eucaristia.

A leitura assídua da Palavra de Deus, dos Documentos da Igreja, a leitura de formação cristã e moral, freqüência assídua da missa, se possível até todos os dias, ou pelo menos nos feriados, dias Santos e aos domingos.

Na oração, na recitação do Terço, encontramos os principais mistérios da nossa fé. O engajamento em alguma pastoral da paróquia também deve acontecer.

O importante é colocar-se a serviço da comunidade paroquial, consultando o Pároco, que nos orientará para a pastoral que temos facilidade e capacidade para trabalhar.

OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA CATOLICA




Os SETE SACRAMENTOS nos acompanham em toda nossa vida espiritual:

Ordem Natural Ordem Sobrenatural
Nascer Batismo
Crescer Confirmação
Alimento Eucaristia
Remédio Penitência
Comunidade Ordem
Casamento Matrimônio
Morte Unção dos Enfermos



O SACRAMENTO DO BATISMO

Deus ao criar o homem, além da vida natural, concedeu-lhe uma vida sobrenatural. A graça sobrenatural ia ser a herança que todos os homens transmitiriam a sua posteridade. Mas o homem rechaçou a Deus cometendo o primeiro pecado, perdendo assim a Graça Santificante e a união com Deus.

O próprio Deus, na pessoa de Jesus Cristo, ofereceu a reparação infinita pela ingratidão do homem. Jesus iluminou o abismo que havia entre a divindade e a humanidade.

Para restaurar na alma a graça perdida, Jesus instituiu o Sacramento do Batismo. Através do Batismo a alma passa a participar da própria vida de Deus e a essa participação chamamos Graça Santificante.

É o Sacramento da iniciação cristã, pois nos liberta do pecado original, nos faz sermos acolhidos pelo Pai e nos apresenta na Igreja a qual incorporamos e nos tornamos templos vivos da Santíssima Trindade: “Aquele que permanece em mim e eu nele, este dá muitos frutos, porque sem mim nada podeis fazer”.

O Batismo é como uma semente que se planta, mas que ao longo dos tempos, deve ser cultivada para que cresça e produza frutos; caso contrário de nada adianta. Assim se não for cultivada no dia-a-dia, na oração, na fé, na participação e na vivência de Deus, será uma semente que não germinará.

Como sacramento ele significa a vida nova que o cristão recebe, sendo apresentado na Bíblia através das figuras do Dilúvio (Gn 7 ) e a Passagem do Mar Vermelho (Ex 14, 15-31). Antes de Cristo, este sacramento era administrado por João Batista que pregava a conversão para a vinda do Salvador, por isso ele dizia: “Eu batizo com água, mas aquele que virá depois de mim vos batizará no Espírito Santo”.

A palavra Batismo vem do grego Baptizium que quer dizer: Imergir em Água.

Todo cristão deve permanecer fiel às promessas do Batismo, principalmente àquela de nunca perder a Vida Divina pelo Pecado Mortal, deve ser o “ sal da terra e luz do mundo” e sendo assim, elevado a dignidade de filho de Deus.

A partir do dia de Pentecostes, a Igreja celebrou e administrou o Batismo: “Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para a remissão dos vossos pecados. Então, recebereis o dom do Espírito Santo” (At 2, 38)

Os batizados se vestem de Cristo.
O batismo é um banho que purifica, santifica e justifica. Ele é um banho de água no qual a Palavra de Deus produz seu efeito de vida.

O batismo nos abre as portas da Igreja.
Faz de nós participantes da assembléia congregada na fé, que é a Igreja, o novo povo de Deus, o povo da nova e eterna Aliança.

Pelo batismo somos incorporados na Igreja, o Corpo de Cristo. Feito membro da Igreja o batizado não pertence mais a si mesmo (I Cor 6,19), mas àquele que morreu e ressuscitou por nós.

Na comunhão da Igreja, o batizado é chamado a ser sinal e instrumento do Reino de Deus, a viver fraterna solidariedade e a praticar a justiça. O batizado assume um compromisso de viver e testemunhar, como membro de Cristo, a sua fé até as últimas conseqüências, de forma coerente e fiel.

Efeitos do Batismo:

1º) Paga a dívida que o homem tem com Deus ao nascer. Dívida essa contraída pelos nossos primeiros pais, através da desobediência para com Deus.

2º) O Batismo nos torna filhos de Deus, irmãos de Jesus Cristo e templos do Espírito Santo. Nós nos tornamos habitação da Santíssima Trindade."Viremos a ele e nele faremos nossa morada". Jo14, 23.

3º) Infunde em nós as três virtudes teologais: Fé, esperança e caridade. Essas virtudes são infundidas em nós em forma de semente. Compete a nós, através da freqüência aos Sacramentos, orações, leitura da Bíblia e boas obras, fazer com que essa semente germine, cresça e dê bons frutos.

4º) Nos faz herdeiros de Deus. Se somos filhos de Deus também somos herdeiros. E a nossa herança é o céu.

5º) É o princípio. É a porta de entrada para os outros Sacramentos. Sem o batismo não podemos receber nenhum outro Sacramento.

6º) Nos faz cristãos. Quer dizer, somos de Cristo. Aqui está nossa vocação cristã, tornamo-nos seguidores de Cristo. Parecidos com Cristo, pelas nossas obras, pela nossa conduta.

7º) Introduz à Igreja. O Batismo nos incorpora à Igreja, nos faz ser Igreja. Faz de nós membros vivos e comprometidos com a Igreja. A Igreja somos nós.

8º) Imprime caráter de Cristão. Se depois de batizados pecamos mortalmente, cortamos a nossa união com Deus e o fluxo da sua graça; perdemos a graça santificante, mas não o caráter batismal, que transformou a nossa alma para sempre.

O SACRAMENTO DA PENITÊNCIA (Reconciliação - Penitência - Confissão)

Chama-se sacramento da Conversão, pois realiza-se sacramentalmente o convite de Jesus para o caminho de volta ao Pai, do qual a pessoa se afastou pelo pecado.

Chama-se sacramento da Penitência porque consagra um esforço pessoal e eclesial de arrependimento e de satisfação do cristão pecador.

Chama-se sacramento da Confissão porque à declaração dos pecados diante do sacerdote Deus concede o perdão e a paz.

É também chamado de sacramento da Reconciliação porque dá ao pecador o amor de Deus que reconcilia: "Reconciliai-vos com Deus" (2Cor 5,20).

Quem vive do amor misericordioso de Deus, está pronto a responder ao apelo do Senhor: "Vai primeiro reconciliar-te com teu irmão" (Mt 5,24).

É no sacramento do perdão que Deus reconhece nossas falhas, nossa limitação, mas reconhece também nossa boa vontade. Jesus disse: "Eu detesto o pecado mas amo o pecador".

O próprio Cristo no dia da Ressurreição (Domingo de Páscoa) conferiu aos apóstolos o poder de perdoar os pecados: "Recebei o Espírito Santo, aqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e aqueles aos quais não perdoardes ser-lhes-ão retidos" (Jo 20, 21-23).

Devemos contar todos os nossos pecados ao padre para receber o perdão, pois com isso nos restitui a vida na graça e nos dá novo vigor para não mais pecar.

Requisitos para receber uma boa confissão:

1º Exame de Consciência: Rezar e pensar nos pecados cometidos.

2º Contrição ou arrependimento: Tristeza dos nossos erros e de nossa falta de amor a Deus.

3º Propósito: Evitar o pecado e servir a Deus com mais amor.

4º Confissão: Acusação clara e objetiva dos pecados ou falhas cometidas.

5º Penitência: Nos é dada pelo sacerdote para demonstrarmos nosso arrependimento e a firmeza de nosso propósito de não mais pecar e de reparar as falhas cometidas.

Sem o perdão de Jesus vivemos como filhos pródigos (Lc 15, 11-24). Na parábola do filho pródigo encontramos todos estes requisitos: fazer o exame de consciência, admitir o erro, ter o propósito de voltar para o Pai, confessar e admitir-se pecador diante do Pai e proferir a sua penitência. "Não sou mais digno de ser chamado seu filho".

Santa Terezinha do Menino Jesus dizia: "Os nosso pecados por mais feios e numerosos que sejam, desaparecem diante da bondade de Deus, como uma gotinha de água no oceano imenso." O Pai do céu nos ama tanto que nos quer sempre perto dele.

O SACRAMENTO DA EUCARISTIA

Eucaristia é o sacramento que contém, sob as espécies do pão e do vinho verdadeiro, real e substancialmente presente o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, para alimento de nossas almas.

É o sacramento do amor; é a hóstia pura, hóstia santa, a hóstia imaculada; é o Santíssimo Sacramento, a Santa Comunhão.

Jesus disse: Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer desse pão viverá eternamente. E o pão que hei de dar é a minha carne para a salvação do mundo.

Figuras da Eucaristia no Antigo e no Novo Testamento:

Ceia Pascal: A pedido de Deus, o povo de Israel deveria repetir a cada ano como lembrança ou memorial da libertação do jugo dos egípcios. (Lev 23, 4 - 14)
O Maná: Deus alimentou o povo hebreu durante 40 anos no deserto com o maná. (Ex 16, 4 - 36)
As duas multiplicações dos pães: (Mt 14, 13 - 21 e Mt 15, 29 – 39)
Promessa da Eucaristia por Jesus Cristo: (Jo 6, 35 – 51)
Foi na Quinta-Feira Santa que Jesus instituiu o sacramento da Eucaristia: As palavras de Jesus foram: “Isto é o meu Corpo” e “Isto é o meu Sangue”, o pão e o vinho se convertem no Corpo e no Sangue de Cristo.
Em cada Missa, pelo poder dado por Cristo a todo sacerdote, torna-se presente o sacrifício de Cristo.

A Eucaristia dentre os sacramentos é chamada de Santíssimo Sacramento; por isso, a Igreja nos aconselha a adorarmos, agradecermos e louvarmos a Jesus presente na Santíssima Eucaristia.

Na Missa: especialmente na hora da Consagração e na hora da Comunhão. Na Adoração ao Santíssimo Sacramento: nas horas santas, nas procissões do Corpo de Deus, acompanhado com toda adoração e reverência.

Para recebermos com adoração a Eucaristia devemos estar em estado de graça (sem pecado mortal), estar em paz e harmonia com todos, ter fé (crer na presença real de Jesus Cristo na Eucaristia e viver como tal), guardar o jejum eucarístico (uma hora sem comer e nem beber antes da comunhão – nem chicletes, balas etc. Somente água), comungar com respeito e devoção.

Todo sacramento produz efeitos em nós. A Eucaristia aumenta em nós a graça santificante, pois nela encontramos e recebemos o próprio autor da graça: Jesus Cristo.

A SANTA MISSA

Ao tratar sobre a Eucaristia, é indispensável falar na santa Missa, pois é no sacrifício eucarístico que a Eucaristia se realiza, especialmente na consagração do pão e do vinho.

A Missa é uma oração, a melhor das orações; a rainha, como dizia São Francisco de Sales. Nela reza Jesus Cristo, homem-Deus. Nós temos apenas de associar-nos. “O que pedirdes ao Pai em meu nome Ele vo-lo dará”, disse Jesus (Jo 16,23).

São João Crisóstomo disse: durante a Missa nossas orações abóiam-se sobre a oração de Jesus Cristo. Nossas orações são mais facilmente atendidas, eficazes, porque Jesus Cristo as oferece ao seu eterno Pai em união com a sua.

Os anjos presentes oram por nós e oferecem nossa oração a Deus.
É o presente mais agradável que podemos oferecer à Santíssima Trindade.
Cada Missa eleva nosso lugar no céu e aumenta nossa felicidade eterna.
Cada vez que olhamos cheios de fé para a Santa Hóstia, ganhamos uma recompensa especial no céu.
A Missa é a maior, a mais completa e a mais poderosa oração da qual dispõe o católico.

Entretanto, se não conhecemos o seu valor e significado e repetimos as orações de maneira mecânica, não usufruiremos os imensos benefícios que a missa traz.

Reflitamos um pouco mais sobre a forma de como cada um participa da Missa lendo a seguinte história:

Numa certa cidade, uma bela catedral estava sendo construída. Ela era inteiramente feita de pedras, e centenas de operários moviam-se por todos os lados para levantá-la. Um dia, um visitante ilustre passou para visitar a grande construção. O visitante observou como aqueles trabalhadores passavam, um após o outro, carregando pesadas pedras, e resolveu entrevistar três deles.

A pergunta foi a mesma para todos: O que você está fazendo?
- Carregando pedras, disse o primeiro.
- Defendendo meu pão, respondeu o segundo.
Mas o terceiro respondeu:
- Estou construindo uma catedral, onde muitos louvarão a Deus, e onde meus filhos aprenderão o caminho do céu.

Essa história relata que apesar de todos estarem realizando a mesma tarefa, porém a maneira de cada um realizar é diferente. Assim igualmente acontece com a Missa. Ela é a mesma para todos, contudo a maneira de participar é diferente, dependendo da fé e do interesse de cada um:

Existem os que vão para cumprir um preceito;
Há os que vão à Missa para fazer seus pedidos e orações;
E há aqueles que vão à Missa para louvar a Deus em comunhão com seus irmãos.
Compreendamos melhor agora cada parte da Missa:

Na entrada, ato Penitencial, Glória, Oração, nós falamos com Deus.
Na Liturgia da Palavra que compreende as 2 leituras, o Evangelho, a Homilia (Sermão), Deus fala conosco.
A Liturgia Eucarística (3 partes): Ofertório, Oração Eucarística e a Comunhão é o Coração, o Centro da Missa.
No ofertório nós apresentamos nossas oferendas, o nosso amor, o nosso ser representados pelo pão e vinho.
Na oração Eucarística, Jesus consagra nossas oferendas e nos leva consigo até Deus.
Na comunhão, Deus nos devolve esse Dom.
Ao nos unirmos à Cristo unimo-nos também a todos que estão “em Cristo”, aos outros membros da Igreja.

Devemos medir a eficácia das nossas comunhões pela melhora no nosso modo de ser e agir. (Mt 26, 26 - 28 – Mc 14, 22-24 – Lc 22, 19 - 20 – I Cor 11, 23 - 29)

O SACRAMENTO DA CRISMA (CONFIRMAÇÃO)

Crisma é o sacramento que, conferindo os dons do Espírito Santo em plenitude, inaugurado no batismo, põe o fiel no caminho da perfeição cristã e assim o faz passar da infância para a idade adulta, pois é o Sacramento da maturidade Cristã.

Podemos então dizer que a Crisma é o Sacramento da Confirmação do Batismo. É o Sacramento da Juventude. É o Sacramento por excelência do Espírito Santo.

Crisma é uma palavra grega que significa: óleo de ungir. A palavra Confirmação tem aqui o significado de fortalecimento, pois deve tornar o cristão “forte e robusto” no espírito.

Ungir é esfregar o óleo do Crisma na fronte do crismando em forma de cruz. Esse óleo usado na cerimônia de Crisma é consagrado na Missa da Quinta-Feira Santa.

Três coisas são necessárias na administração da Crisma:

A imposição das mãos sobre a cabeça do crismando;
A unção com o óleo do Crisma na fronte do crismando;
As palavras que o Bispo diz: Recebe por este sinal os Dons do Espírito Santo, ao que o crismando responde: Amém.
Normalmente é o Bispo que ministra o sacramento da Crisma, porém ele pode delegar esse poder a um sacerdote em sua ausência.

Na celebração o Bispo faz essa Oração pedindo os Dons do Espírito Santo: “ Deus Todo Poderoso que, pela água e pelo Espírito Santo, fizeste renascer estes vossos servos, libertando-os do pecado, enviando-lhes o Espírito Santo: dai-lhes, Senhor, o Espírito de Sabedoria e Inteligência, o Espírito de Conselho e Fortaleza, o Espírito de Ciência e Piedade, e enchei-os do Espírito do vosso Temor.”

O Sacramento da Crisma deve provocar no crismando aquilo que o Espírito Santo provocou naqueles que estavam no cenáculo no dia de Pentecostes. Atos dos Apóstolos 2, 1-47.

Para que recebemos o Sacramento da Crisma? Comumente dizemos que a Crisma nos faz soldados de Cristo, que confirma o Batismo, Sacramento do adulto, da responsabilidade. Uma só coisa a Igreja nos garante sobre este sacramento: “Crisma nos concede o Espírito Santo”.

Olhando para a Bíblia, descobrimos que o Espírito Santo tem duas funções:

1º) o de dar a vida através do Batismo.
2º) e o de levar a vida até sua perfeição (santidade) = Crisma.

A confirmação nos dá, pois, o Espírito Santo para levarmos até a perfeição o que recebemos no Batismo. Chegar à perfeição segundo a vontade do Pai.

Talvez possamos dizer que o Batismo constitui mais o aspecto estático ao passo que a Crisma expressa mais o aspecto dinâmico, evolutivo da vida cristã. Uma coisa é ser cristão simplesmente, outra é chegar a plenitude de santidade. Evoluir, é tomar novo impulso, crescer constantemente na vida iniciada no Batismo.

Não podemos permanecer semente; é preciso que a semente germine, cresça e dê frutos em abundância. (At 8, 14 - 19 – At 2, 1-47)

Missão do crismando

Ser bom fermento que leveda a massa.
Fomentar a caridade fraterna.
Comunicar aos outros o amor de Cristo que está nele.
Mostrar, com palavras e com atos, sua maturidade cristã e o desejo de sempre crescer até atingir a plenitude de Cristo.
Crisma não é um sacramento a mais, é o sacramento que faz o autêntico cristão.
Ser cristão é comprometer-se com o Evangelho e ser coerente aos compromissos assumidos em relação a ele.

Os sete Dons do Espírito Santo:

Sabedoria: Não a sabedoria do mundo, mas aquela que nos faz reconhecer e buscar a verdade, que é o próprio Deus: fonte da sabedoria. Verdade que encontramos na Bíblia
Entendimento: É o dom que nos faz aceitar as verdades reveladas por Deus.
Conselho: É a luz que nos dá o Espírito Santo, para distinguirmos o certo do errado, o verdadeiro do falso, e assim orientarmos acertadamente a nossa vida, e a de quem pede um conselho.
Ciência: Não é a ciência do mundo, mas a ciência de Deus. A verdade que é vida. por esse dom o Espírito Santo nos indica o caminho a seguir na realização da nossa vocação.
Fortaleza: É o dom da coragem para viver fielmente a fé no dia-a-dia, e até mesmo o martírio, se for preciso.
Piedade: É o dom pelo qual o Espírito Santo nos dá o gosto de amar e servir a Deus com alegria. Nesse dom nos é dado o sabor das coisas de Deus.
Temor de Deus:Temor aqui não significa "ter medo de Deus", mas um amor tão grande, que queima o coração de Respeito por Deus. Não é um pavor pela justiça divina, mas o receio de ofender ou desagradar a Deus.
O SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO

O matrimônio é um sacramento que estabelece uma santa e indissolúvel união entre um homem e uma mulher e lhes dá a graça de se amarem, procriarem e educarem seus filhos: "...cada homem tenha sua mulher e cada mulher seu marido. Que o marido cumpra seu dever em relação a mulher e igualmente a mulher em relação ao marido. A mulher não dispõe de seu corpo, mas sim o marido. Igualmente o marido não dispõe de seu corpo, mas sim a mulher. Não se recusem um ao outro..." (1Cor 7, 2-5)

Esse sacramento foi instituído pelo próprio Deus no início da criação quando deu a Adão uma companheira - Eva - para que vivessem juntos, numa só carne, em amor fiel e indissolúvel.

Quando um homem e uma mulher procuram o matrimônio cristão é porque Deus os chama para mudar o significado do amor que um sente pelo outro, para submergir o amor humano no mistério do amor de Deus.

O dom do sacramento é ao mesmo tempo vocação e dever dos esposos cristãos, para que permaneça fiel um ao outro para sempre, para além de todas as provas e dificuldades, em generosa obediência, a santa vontade de Deus: "o que Deus uniu, não separe o homem".

Os esposos cristãos são chamados a dar testemunho e Cristo em seu amor mútuo. A isso nos comprometemos mediante o sacramento do matrimônio, a presentear-nos um ao outro não só a luz e o calor do próprio amor, mas tornar isto um sinal de reflexo vivo desse sol de amor que é Cristo. Este compromisso tão audaz se apóia em outro que contrai o próprio Senhor: através do sacramento que Ele nos oferece como ajuda à força de seu próprio amor.

O sacramento do matrimônio que retoma e especifica a graça santificante do Batismo, é a fonte própria e o meio natural de santificação para os cônjuges. Em virtude da morte e ressurreição de Cristo, dentro do qual se insere novamente o matrimônio cristão, o amor conjugal é purificado e santificado: "O Senhor dignou-se sanar, aperfeiçoar e elevar este amor com um dom especial de graça e caridade".

O dom de Jesus Cristo não se esgota na celebração do matrimônio, mas acompanha os cônjuges ao longo de toda existência.

Para refletir:

Indissolubilidade do Matrimônio - Mt 19, 3-9 / Mc 10, 1-12
Cristo não aprova o divórcio - Lc 16,18 / Rm 7, 2-3
Deveres recíprocos dos esposos - Ef 5, 21-33
O SACRAMENTO DA ORDEM (Ordenação Sacerdotal)

É um sacramento social que Cristo instituiu na Última Ceia. É um sacramento no qual Ele concede ao candidato ao sacerdócio o poder sacerdotal e lhe dá as graças para exercê-lo santamente.

O que é um Sacerdote?

É um homem como nós, sujeito a fraquezas, porém separado dos demais para o exercício da doação de Deus aos homens. O Sacerdote é o dispensador do amor de Deus aos homens.

É chamado de Pontífice = ponte - artífice: construtor de pontes; pontes que ligam o Céu à Terra; os homens à Deus; o eterno ao temporal; o pecado à misericórdia.

O sacerdote administra os sacramentos, sinais do amor de Deus aos homens.
O ministro do sacramento da Ordem é o Bispo. Em caso de impossibilidade, o Bispo delega esse poder a outro sacerdote.

Jesus Cristo deu aos apóstolos a plenitude do poder sacerdotal e estes transmitiram essa plenitude a outros, pela imposição das mãos.

Desde o tempo dos apóstolos, têm-se sagrado bispos e ordenado sacerdotes pela imposição das mãos e oração.

Pela ordenação Sacerdotal, Jesus Cristo confere o poder de:

Celebrar a Santíssima Eucaristia;
Administrar os sacramentos: Batismo, Reconciliação, Eucaristia, Unção dos Enfermos, Matrimônio;
Administrar o sacramento da Crisma, quando receber delegação do senhor Bispo pela total impossibilidade deste;
Consagrar e benzer (pessoas e coisas). Somente o sacerdote pode confessar e consagrar.
A ordenação Sacerdotal imprime caráter que nunca se apaga. Chamamos de sinal indelével. Pela ordenação o sacerdote fica unido de modo especial a Jesus.

Ele é a extensão de Cristo entre os homens, amando-os e dispensando-lhes a salvação proporcionada por Jesus por meio da Igreja em seus Sacramentos.

O sacerdote jamais poderá perder o seu poder sacerdotal, a menos que seja dispensado pelos seus legítimos superiores através da ordem expressa do Santo Padre o Papa.

Jesus chama os jovens a seu serviço. Jovens de todas as nacionalidades, raças e cores. Eles devem ter requisitos básicos de cristãos verdadeiros: Fé viva e operante; Estar pronto ao sacrifício, até da própria vida, no serviço ao Deus que chama; Trabalhar pela salvação dos homens sem distinção de raça ou cor.

O SACRAMENTO DA UNÇÃO DOS ENFERMOS

Pelos sacramentos da iniciação cristã, o homem recebe a vida nova em Cristo. Ora, esta vida nos trazemos " em vasos de argila" (2Cor 4,7). Agora, ela se encontra "escondida com Cristo em Deus", estamos ainda em "nossa morada terrestre" (2Cor 5,1) sujeitos ao sofrimento, à doença e à morte. Esta nova vida de filhos de Deus pode se tornar debilitada e até perdida pelo pecado.

O Senhor Jesus Cristo, médico de nossa alma e de nosso corpo, que remiu os pecados do paralítico e restituiu-lhe a saúde do corpo, quis que sua igreja continuasse, na força do Espírito Santo, sua obra de cura e de salvação, também junto de seus próprios membros. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: o da Penitência e da Unção dos Enfermos.

O Sacramento da Reconciliação cristã que mediante a oração e a unção com óleo santo feita pelo sacerdote, concede ao doente a graça e o alívio espiritual e muitas vezes o conforto corporal, isto é, concede a saúde da alma e do corpo.

O óleo utilizado neste sacramento é um dos óleos que o Bispo abençoa na Quinta-feira Santa. O sacerdote unge a fronte e as mãos do enfermo. o corpo do homem ungido pelo Batismo é santo e por meio deste fazemos o bem. O Sacramento da Unção dos Enfermos faz com que estes tenham forças para testemunhar Jesus Cristo em meio ao sofrimento que passam unindo-se a obra redentora do Filho de Deus.

Quem pode receber a Unção dos Enfermos? Todos os que estão gravemente doentes e as pessoas que tem mais de 60 anos..

Condições para receber a Unção dos Enfermos:
- Estar em estado de graça, isto é, sem pecado;
- Receber a Unção com fé, esperança, caridade e resignação à vontade de Deus.

Os sinais sensíveis da Unção dos Enfermos, oração-unção produção de graça, instituição divina, são ministrados pelo sacerdote, de preferência pelo pároco. A matéria usada para a unção é o óleo de oliveira ou planta que é abençoado na Quinta-feira Santa. No ato da unção o sacerdote profere as seguintes palavras: "Por esta santa unção o Senhor venha em teu auxílio com a graça do Espírito Santo. Deus em sua infinita bondade quis".

CATEQUISTA







Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. O céu é para os humildes que reconhecem que tudo o que têm receberam de Deus.

Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra.
São os que recebem com tranquilidade, mas com muita força, as dificuldades de cada dia, porque estão com o olhar voltado para o Bom Deus.

Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Os que sabem conviver com o sofrimento, aceitando-o com amor e fé, serão consolados com o amor divino.

Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
Devemos ver todos os acontecimentos da vida com os olhos da fé.

Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus.
Precisamos ser instrumentos da paz do Senhor, onde quer que estejamos.

Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, porque deles é o Reino dos Céus.
Nesta bem-aventurança vemos a vocação do cristão: unir-se à paixão e ressurreição de Jesus através dos sofrimentos aceitos por causa da fidelidade ao Evangelho de Cristo.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Devemos ter zelo pela justiça, dando a cada um o que lhe é devido, quer se trate em nossa relação com o próximo, quer em nossa relação com Deus.

Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Nessa bem-aventurança, podemos nos lembrar das palavras que rezamos na oração do Pai Nosso: “Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”, logo, o perdão só é dado àquele que perdoa

JEJUE VERDADEIRAMENTE NESTA QUARESMA





JEJUE VERDADEIRAMENTE NESTA QUARESMA
(Pe. Marcelo Rossi)

Jejue de julgar os outros e descubra Jesus que vive neles.
Jejue de palavras que ferem
E farte-se de frases que purificam...
Jejue de descontentamentos
E viva cheio de gratidão
Jejue de ofensas e injúrias
E farte-se de mansidão e paciência
Jejue de pessimismo
E encha-se de esperança e otimismo
Jejue de preocupações
E satisfaça-se de confiança em Deus
Jejue de lamúrias e queixas
E satisfaça-se com as coisas simples da vida
Jejue de pressões e farte-se de oração
Jejue de tristeza e amargura
E encha seu coração de alegria
Jejue de egoísmos
E encha-se de compaixão pelo próximo.
Jejue de rancores e encha-se de atitudes de reconciliação...
Jejue de palavras e viva de silêncios para escutar a outros...

TEMPO DA QUARESMA SÃO LUCAS PREVIDÊNCIA




O TEMPO DA QUARESMA
O QUE QUER DIZER QUARESMA?
A palavra quaresma vem do latin quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no famoso domingo de Páscoa. Esta prática data desde o século IV.
Na quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira (até a Missa da Ceia do Senhor, exclusive – Diretório da Liturgia – CNBB) da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.
Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado a reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo. Todas as religiões têm períodos voltados ‘a reflexão, eles fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina religiosa tem seu calendário específico para seguir. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que signifca luto e penitência.
Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d.c., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim surgiu a Quarema.
QUAL O SIGNIFICADO DESTES 40 DIAS?
Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia.Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.
O QUE OS CRISTÃOS DEVEM FAZER NO TEMPO DA QUARESMA?
A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade.esta última como uma conseqüência da penitência.
AINDA É CUSTUME JEJUAR DURANTE ESTE TEMPO?
Sim, ainda é costume jejuar na Quaresma, ainda que ele seja válido em qualquer época do ano. A Igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus. Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm a mesma função.
Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa. Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades.
O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado.
O QUE É CAMPANHA DA FRATERNIDADE?
O Percurso da Quaresma ê acompanhado pela realização da Campanha da Fraternidade a maior campanha da solidariedade do mundo cristão . Cada ano ê contemplado um tema urgente e necessário.
A campanha da Fraternidade e uma atividade ampla de evangelização que ajuda os cristãos e as pessoas de boa vontade a concretizarem, na pratica, a transformação da sociedade a partir de um problema especifico, que exige a participação de todos na sua solução. Ela tornou-se tão especial por provocar a renovação da vida da igreja e ao mesmo tempo resolver problemas reais.
Seus objetivos permanentes são despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum, educar para vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor. Exigência central do Evangelho.Renovar a consciência da responsabilidade de todos na promoção humana. Em vista de uma sociedade justa e solidaria.
Os temas escolhidos são sempre aspectos da realidade sócio-economico-politica do Pais, , marcada pela justiça, pela exclusão, por índices sempre mais altos de miséria. Os problemas que a campanha visa ajudar a resolver, se encontram com a fraternidade ferida, e a Fe, tem o compromisso de restabelecer-la . a partir do inicio dos encontros nacionais sobre a CF, em 1971, a escolha de seus temas vem tendo sempre mais amplas participação dos 16 Regionais da CNBB que recolhem sugestões das Dioceses e estas das paróquias e comunidades.
COMO COMÇOU A CAMPANHA DA FRATERNIDADE
Em 1961,três padre responsáveis pela Carítas Brasileira idealizaram uma campanha para arrecadar fundos para atividades assistenciais promocionais da instituição e torná-la autônoma finaceiramente . A atividade foi chamada Campanha da Fraternidade e realizada pela primeira vez na quaresma de 1962 , em Natal-RN , com adesão de outras três Diocesese apoio financeiro , mas foi o embrião de um projeto anual dos organismos Nacionais da CNBB e das igrejas particulares no Brasil, realizado a luz e na pespectiva das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral (Evangelizadora) da igreja em nosso pais.
Este projeto se tornou nacional no dia 26 de Dezembro de 1963, com uma resolução do concilio Vaticano II , a maior e mais importante reunião da igreja católica. O projeto realizou-se pela primeira vez na Quaresma de 1964 . ao longo de quatro anos seguidos,por um período extenso em cada um, os bispos ficaram hospedados na mesma casa, em Roma, participando das sessões do consílio e de diversos momentos de reunião, estudo, troca de experiências. Nesse contesto, nasceu e cresceus a Campanha da fraternidade.
QUAL E A RELAÇÂO ENTRE A CAMPANHA DA FRATERNIDADE E A QUARESMA
A campanha da Fraternidade e um instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão e renovação interior a partir da realização da reação comunitária, que para os católicos, e a verdadeira penitencia que Deus quer em preparação da Páscoa . ela ajuda na tarefa de colocar em pratica a caridade e ajuda ao próximo. E um modo criativo de concretizar o exercício pastoral de conjunto, visando a trasnsformação das injustiças sociais.
Desta forma, a Campanha da fraternidade e a maneira que a igreja no Brasil celebra a quaresma em preparação a Páscoa . ela da ao tempo quaresmal uma dimensão histórica , humana encarnada e principalmente comprometida com as questões espesificas de nosso povo, como atividade essencial
Ligada a Páscoa do Senhor.
QUAIS SÃO OS RITUAIS E TRADIÇÕES ASSOCIADOS COM ESTE TEMPO
As celebrações tem inicio no Domingo de Ramos, ele significa a entrada triunfal de Jesus, o começo da Semana Santa . os Ramos simbolizam a vida do Senhor , ou seja, Domingo de Ramos e entrar na Semana Santa para relembrar aquele momento.
Depois Celebra a Ceia do Senhor , realizada na Quinta - Feira Santa , conhecida também como Lava Pés. Ela Celebra Jesus criando a Eucaristia, a entrega de Jesus e portanto, o resgate dos pecadores.
Depois , vem a celebração da Sexta- Feira da Paixão, também conhecida como Sexta Feira Santa ,que celebra a morte do Senhor, as 15 horas , na Sexta a noite geralmente e feita uma procissão ou ainda via Sacra, que seria a repetição das 14 passagens da vida de Jesus.
No Sábado a noite, o Sábado de Aleluia, e celebrada a Vigília pascal,também conhecida como a missa do Fogo. Nela o círio Pascal e aceso, resultando as cinzas. O significado das Cinzas e que do pó viemos e para o pó voltaremos, sinal de conversão e que nada somos sem Deus. Um símbolo da renovação de um ciclo. Os rituais se encerram no Domingo, data da Ressurreição de Cristo, com a Missa da páscoa, que celebra o Cristo vivo.
Fonte CNBB CONFERENCIA NACIONAL DOS BISBOS DO BRASIL
ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO VICARIATO DA COMUNICAÇÃO.